quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Boletim DAHIS- Número 04 Outubro de 2008


Ocupação do Colegiado: uma vitória na luta pela concentração do horário!

De 22 de Setembro a 26 de setembro foi ocupado o colegiado de História cuja pauta era a concentração do horário do curso. A ocupação do colegiado foi tirada em uma Assembléia Geral de curso e reafirmada em Assembléia Geral dos estudantes.
A ocupação abriu um real canal de diálogo e negociação. No primeiro dia, recebemos a visita do reitor, do pró-reitor de graduação e representantes do Departamento de Educação (DEDU), do Departamento de Ciências Humanas e Filosofia (DCHF), do colegiado de História. Nessa visita foram debatidas a ocupação e a nossa pauta; desse debate, o mais impressionante foi o fato do departamento de educação nunca ter ficado ciente da intenção de se concentrar o curso de história, mostrando uma completa falta de diálogo entre história e educação e um nível de desorganização das instâncias do curso.

No segundo dia aconteceu uma rodada de negociação entre o DCHF, DEDU, área e colegiado de História e a comissão de negociação dos estudantes, nesta reunião foi apresentado pela coordenadora do DEDU a impossibilidade de mudar todos os horários dos professores de educação, que dão aula pra História, porém a partir de negociações feitas entre ela e os professores da sub área de educação e história, foi dada a disponibilidade de alguns professores que poderiam trabalhar a tarde, e com essa disponibilidade o horário, referente as disciplinas de educação, avançou na perspectiva de concentrar, também se avaliou a necessidade de marcar uma reunião do departamento e da área de história para discutir nossa pauta, essas reuniões foram marcadas para quinta feira dia 25/09.

Na reunião do DCHF conseguimos uma vitória determinante para uma concentração substancial, nesse semestre foi aprovado a flexibilização de suas reuniões até o próximo permitindo utilizar o horário das 15:30 das quintas feira para aulas de história, com isso boa parte do horário foi concentrado. Mas esta flexibilização vai durar apenas um semestre, por isso temos esse prazo para intensificar a mobilização para a organização do horário, dando prazo inclusive para que nossos professores possam se programar.
Durante a ocupação além de atividades como exibição de filmes, também aconteceram GD's (grupo de discussão) que discutiram o curso para além do horário, como os problemas com os seminários interface, a quantidade de carga horária, problemas com professores relacionados as ementas e apontamos a necessidade de uma avaliação docente.
Apesar de todas as críticas que pesam sobre a ocupação, como a existência de uma comunicação melhor e algumas reuniões que aconteceram fora do espaço da ocupação, ela cumpriu o papel determinante para uma real concentração do horário e para que os estudantes de história voltassem a ser protagonistas de lutas, estas que obtiveram conquistas, o horário foi mudado, e o que foi aprovado foi basicamente o apresentado pela comissão de negociação dos estudantes.

O horário ainda não esta como queremos, nem os problemas do curso se encerram nesta pauta, por isso na ultima assembléia (sexta-feira, 26 de Setembro) foi mantida a comissão de mobilização para tocar as últimas questões do horário e continuar a mobilização para o próximo semestre. E ainda teremos uma reunião com as instâncias responsáveis pela concentração, com intuito destas se comprometerem formalmente, além de estabelecer a comissão com professores e estudantes para tocarem a pauta. Salve a todos/as estudantes lutadores do curso de História Só a luta muda a vida.


Editorial – História em Luta

Enfim, mais um semestre começa, atrasado, mas começa. E assim, o Diretório Acadêmico de História “Antonio Conselheiro” dá as boas vindas aos antigos e novos companheiros através da publicação do boletim “História em Luta”, número ... .

Esse número é aberto por um texto sobre a luta em torno da concentração do horário do curso de História, fazendo um histórico da luta, expondo os ganhos decorrentes da mobilização estudantil no fim do semestre 2007.2. É importante lembrar que esta não é uma luta finita, já que o horário não foi concentrado na íntegra, faz-se de suma importância, portanto, que todos continuem acompanhando e participando da comissão de mobilização retirada na última assembléia.

Há no boletim a presença de uma nota sobre o ENADE, prova que acontece no mês de novembro, deixando claro nossa oposição a essa avaliação tendenciosa, precária e limitada do governo federal, é preciso que aqui fique exposto que as universidades estaduais não são obrigadas a realizar o exame, mas por motivos políticos, ou seja lá qual for os outros, alunos da UEFS de vários cursos são convocados a responder a prova.

De maneira mais específica alguns espaços do informativo foram dedicados aos companheiros que estão chegando pela primeira vez ao curso. Há uma tabela com siglas geralmente utilizadas nos debates que envolvem o curso de História, e uma descrição das instâncias responsáveis pela organização e estruturação do mesmo.

Além do colegiado, área e departamento, o Diretório Acadêmico possui um papel importante no tocante às questões específicas dos estudantes. Ele pode ser um instrumento mobilizador das lutas estudantis, um espaço aglutinador, onde os estudantes podem dizer como querem, desejam que o curso seja; mas não só para expor seus anseios e insatisfações serve o diretório, mas também para encontrarmos companheiros de luta, que através de ações reais e em conjunto podem transformar a universidade e sociedade.

A atual gestão Para Além dos Muros possui um projeto político definido, acreditamos numa relação mais consistente entre a universidade e a população exterior a esse espaço. Nossa principal tarefa é construir uma Universidade Popular que produza conhecimento para a libertação e tenha a cara do nosso povo.

Mais informações sobre o D. A. e suas atividades podem ser encontradas no nosso blog www.historiauefs.blogspot.com.br. As reuniões ordinárias do diretório acontecem as terças, a partir das 17:30. Do mais, bem vindos todos e todas a 2008.


Para Entender as Instâncias do Nosso Curso

Área de conhecimento em História: é a instância que organiza os horários do curso, libera professores para licença Premium ou de aperfeiçoamento (mestrado, doutorado, pós-doutorado), solicita seleção ou concurso para novos professores. É composta pelos professores que prestaram concurso ou seleção para a Área de Conhecimento em história (os professores que ministram as disciplinas das sub-áreas de teoria e metodologia, História Econômica, Brasil, América, Antiguidade, Medieval, Moderna, Contemporânea) e por cinco representantes estudantis mas aberto a participação de todos os estudantes do Curso. É coordenado por um professor, atualmente o professor Onildo Rosa, e é importante para o planejamento do curso em curto, médio e longo prazo. A participação dos estudantes é fundamental, pois por ela questões que vão desde problemas como falta de professores, concentração do horário das disciplinas obrigatórias durante um único turno, mais disciplinas optativas, concurso e seleção de novos professores até problemas de projeto político-pedagógico do Curso. Seu atual coordenador ´r o professor Onildo Reis.

Colegiado de História: é a instância de organização pedagógica do Curso. È composta pelos professores que ministram disciplinas obrigatórias e optativas para o Curso, tanto aqueles da Área de História, das outras áreas de conhecimento no DCHF (Geografia, Sociologia, Filosofia, etc...) quanto de outros Departamentos ( DEDU, DLET, etc.) e de quatro representantes estudantis. Atualmente é um espaço de atuação estudantil mais que fundamental visto se através dele que se encaminham as questões referentes à Reforma Curricular do Curso. Também é ele quem organiza as matrículas, o fluxo dos estudantes e as questões pedagógicas do Curso. Sendo coordenado atualmente pelo professor Rinaldo Leite.

Departamento de Ciências Humanas e Filosofia (DCHF): é a instância político-administrativo, na qual está inserido o Curso de História. É responsável por questões diversas, que vão desde a infra-estrutura (salas, laboratório, etc.) passando pela criação de novos cursos de graduação e de pós-graduação, questões relacionadas a projetos e grupos de pesquisa e extensão, finanças, dentre outras. A sua gestão é feita por uma Diretória e pelo Conselho Departamental (todos os professores, mais 19 representantes estudantis de História e Geografia) e é extremamente importante para a política dos seus Cursos, como da própria Universidade. Seu atual coordenador é o professor Jorge Alberto.


Boicote ao ENADE


O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) é parte do Sistema Nacional de Avaliação de Educação Superior (SINAES), e substituiu o antigo “Provão” criado em 1995 pelo MEC. As diferenças entre os dois são apenas técnicas, já que ambos cumprem o mesmo objetivo que, longe de ser uma avaliação coerente e honesta das universidades públicas, é mascarar o sucateamento e as deficiências das mesmas e de seus cursos.

O ENADE é um sistema de avaliação do desempenho das universidades que usa como um dos critérios a proximidade da instituição com o mercado. O ENADE nada mais é que o Provão do governo Lula, que mantém o ranqueamento de FHC, o que acaba por privilegiar as faculdades particulares.

Boicotar o ENADE não significa não receber o diploma. Se você foi escolhido para realizar a prova, compareça ao local de realização, assine a lista de presença e entregue a prova em branco. Boicotar o ENADE significa assumir uma postura política por uma avaliação real do nosso ensino superior, e, consequentemente, por uma transformação positiva das nossas universidades.

Mais informações nas cartilhas da campanha de boicote ao ENADE ou no espaço do Diretório Acadêmico.


Confuso com Tantas Siglas?

DAA: Divisão de Assuntos Académicos
GERAC: Gerência Acadêmica
UNDEC: Unidade de Desenvolvimento
Estudantil Comunitário
CAU: centro Administrativo
Universitário
NUEG: Núcleo de Editoração Gráfica
DCHF: Departamento de Ciências
Humanas e filosofia
CEPEX: Coordenação de Pesquisa de
Gênero
LABELU: Laboratório de História e
Memória da Esquerda e das lutas
Sociais
CPR: centro de Pesquisa das Religiões
NUAS: Núcleo de Antropologia da Saúde
GD: Grupo de Discussão
GT: Grupo de Trabalho
CONSEP: Conselho Superior de Ensino e Pesquisa
CONSU: Conselho Superior
Administrativo
CEB: Conselho de Entidades de Base
ADUFS: Associação dos Docentes da
UEFS
SINTEST: Sindicato dos Trabalhadores
em Educação do Terceiro Grau do
Estado da Bahia
NENNUEFS: Núcleo de Estudantes
Negros e Negras da UEFS
CORAUNI: Coordenação da Residência Universitária
DCE: Diretório Central de Estudantes
DA: Diretório Acadêmico
FEMEH: Federação do Movimento
Estudantil de História
ENEH: Encontro Nacional de Estudantes
De História
EREH: Encontro Regional de Estudantes de História (Norte/Nordeste)
CONEHI: Conselho Nacional de
Entidades de História
COREHI: Conselho Regional de
Entidades de História
AGE: Assembléia Geral de Estudantes
AGU: Assembléia Geral Universitária
UNE: União Nacional dos Estudantes
CONLUTE: Coordenação Nacional de
Lutas dos Estudantes
FENEX: Fórum de Executivas e Federações de Curso
MP: Módulo Prático
MT: Módulo Teórico
PAT: Pavilhão de Aulas Teóricas
BCJC: Biblioteca Central Julieta
Carteado
RU: Restaurante Universitário
SESU: Serviço de Saúde Universitário

Chin, vou te mandar em anexo o editorial e a nota sobre o ENADE, dá uma olhada,vê se ficou bom e repassa pro pessoal... Tem uns plágios de boletins anteriores, espero que ninguém se incomode =P

Tem que formartar, o pc daqui do lahis não tá querendo formatar o texto...

Acho que é só isso...

Beijos!

Chin, vou te mandar em anexo o editorial e a nota sobre o ENADE, dá uma olhada,vê se ficou bom e repassa pro pessoal... Tem uns plágios de boletins anteriores, espero que ninguém se incomode =P

Tem que formartar, o pc daqui do lahis não tá querendo formatar o texto...

Acho que é só isso...

Beijos!



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