ESTUDANTES E TRABALHADORES ENFRENTAM NAS RUAS, O SINCOL E A PREFEITURA
Porque as barricadas fecham as ruas, mas abrem o caminho!
Porque as barricadas fecham as ruas, mas abrem o caminho!
Os estudantes secundaristas e universitários, com o apoio e participação de alguns sindicatos e movimentos populares, tem demonstrado nas ruas que não vão engolir o novo aumento da passagem e a situação caótica pela qual passa o transporte coletivo, sem nenhuma resistência.
Diversos atos de rua já foram feitos. No dia 11 de fevereiro trancamos por algumas horas a BR 116, em frente a UEFS, e levantamos uma barricada com pneus em chamas. No dia 26 de fevereiro ocupamos a Prefeitura, forçando o vice-prefeito e Secretário de Transportes, Antônio Carlos Borges Júnior, a receber o movimento e discutir nossa pauta de reivindicações, ocasião em que o secretário testa-de-ferro do Sincol destratou os representantes das entidades com ofensas racistas e só enrolou no debate das pautas. Por quatro vezes (dias 11, 18, 26 de março e 2 de abril) ocupamos o terminal central de transbordo e liberamos as catracas, após manifestações que percorreram o centro da cidade trancando as ruas, garantindo ônibus gratuito para a população que usava o transporte coletivo no momento em que ocorriam os atos. Contudo, mesmo assim o prefeito cara-de-pau decretou o aumento da passagem para R$ 1,85, que tinha sido indicado no jogo cênico feito (como todos os anos) pelo Conselho Municipal de Transportes.
Nesse processo de lutas, as entidades que participam do movimento, entre elas o Diretório Acadêmico de História, construíram o Comitê de Luta pelo Transporte Público (CLTP), que reúne além de entidades e militantes do Movimento Estudantil, algumas entidades (ainda que poucas) do movimento sindical e popular de Feira de Santana, e em unidade tem organizado a luta contra o aumento da tarifa, pelo passe-livre, pela estatização do transporte coletivo, contra a retirada do vale de papel e limitação de meia-passagem, além de diversas outras lutas não menos importantes.
A reflexão que deve ser feita neste momento sobre o nosso movimento e a experiência de luta em defesa de um transporte público de verdade são várias. Nos faltam mobilizações de massas, como fora por exemplo em 2003, quando cerca de 5 mil pessoas (principalmente estudantes secundaristas) barraram o aumento de tarifa e fizeram a Prefeitura e o Sincol recuarem. Nos faltam também mais militantes comprometidos, mais organização, mais mobilização de base (principalmente na UEFS), contudo, os diversos grupos e organizações vem conseguindo, mesmo com muitas diferenças, coordenar as lutas e construir a unidade do movimento, sem práticas sectárias ou oportunistas, que há muito vinham prejudicando a unidade dos setores combativos em nossa cidade. Os novos métodos, como as barricadas e liberação de catracas, tem dado um fôlego renovado para o movimento. A conclusão e as lições que podemos tirar desse processo de lutas, é que temos que construir o debate e a luta pelo transporte público “para além dos aumentos”, com uma pauta permanente que nos sirva para fazer agitação nas bases durante todo o ano e preparar o conjunto dos estudantes e dos trabalhadores para as lutas em momentos de ápice. Por isso, acreditamos na centralidade do debate sobre a estatização/municipalização do transporte público , da luta contra o Sincol e a lógica privada (do lucro!) para a gestão do sistema de transportes.
O Comitê de Luta pelo Transporte Público promete mais luta para esta semana, e convida todos e todas para juntos, construirmos o movimento, pois só conquistaremos o transporte público que queremos com mobilização, organização e luta direta.
Morte ao Sincol! Em legítima defesa do povo de Feira de Santana!
Revogação do aumento já! Pela estatização do transporte coletivo!
Diversos atos de rua já foram feitos. No dia 11 de fevereiro trancamos por algumas horas a BR 116, em frente a UEFS, e levantamos uma barricada com pneus em chamas. No dia 26 de fevereiro ocupamos a Prefeitura, forçando o vice-prefeito e Secretário de Transportes, Antônio Carlos Borges Júnior, a receber o movimento e discutir nossa pauta de reivindicações, ocasião em que o secretário testa-de-ferro do Sincol destratou os representantes das entidades com ofensas racistas e só enrolou no debate das pautas. Por quatro vezes (dias 11, 18, 26 de março e 2 de abril) ocupamos o terminal central de transbordo e liberamos as catracas, após manifestações que percorreram o centro da cidade trancando as ruas, garantindo ônibus gratuito para a população que usava o transporte coletivo no momento em que ocorriam os atos. Contudo, mesmo assim o prefeito cara-de-pau decretou o aumento da passagem para R$ 1,85, que tinha sido indicado no jogo cênico feito (como todos os anos) pelo Conselho Municipal de Transportes.
Nesse processo de lutas, as entidades que participam do movimento, entre elas o Diretório Acadêmico de História, construíram o Comitê de Luta pelo Transporte Público (CLTP), que reúne além de entidades e militantes do Movimento Estudantil, algumas entidades (ainda que poucas) do movimento sindical e popular de Feira de Santana, e em unidade tem organizado a luta contra o aumento da tarifa, pelo passe-livre, pela estatização do transporte coletivo, contra a retirada do vale de papel e limitação de meia-passagem, além de diversas outras lutas não menos importantes.
A reflexão que deve ser feita neste momento sobre o nosso movimento e a experiência de luta em defesa de um transporte público de verdade são várias. Nos faltam mobilizações de massas, como fora por exemplo em 2003, quando cerca de 5 mil pessoas (principalmente estudantes secundaristas) barraram o aumento de tarifa e fizeram a Prefeitura e o Sincol recuarem. Nos faltam também mais militantes comprometidos, mais organização, mais mobilização de base (principalmente na UEFS), contudo, os diversos grupos e organizações vem conseguindo, mesmo com muitas diferenças, coordenar as lutas e construir a unidade do movimento, sem práticas sectárias ou oportunistas, que há muito vinham prejudicando a unidade dos setores combativos em nossa cidade. Os novos métodos, como as barricadas e liberação de catracas, tem dado um fôlego renovado para o movimento. A conclusão e as lições que podemos tirar desse processo de lutas, é que temos que construir o debate e a luta pelo transporte público “para além dos aumentos”, com uma pauta permanente que nos sirva para fazer agitação nas bases durante todo o ano e preparar o conjunto dos estudantes e dos trabalhadores para as lutas em momentos de ápice. Por isso, acreditamos na centralidade do debate sobre a estatização/municipalização do transporte público , da luta contra o Sincol e a lógica privada (do lucro!) para a gestão do sistema de transportes.
O Comitê de Luta pelo Transporte Público promete mais luta para esta semana, e convida todos e todas para juntos, construirmos o movimento, pois só conquistaremos o transporte público que queremos com mobilização, organização e luta direta.
Morte ao Sincol! Em legítima defesa do povo de Feira de Santana!
Revogação do aumento já! Pela estatização do transporte coletivo!
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